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Mel dourado: oportunidades de fonte de renda para o nordestino!

Atualizado: 20 de mai. de 2020

Por Francival Cardoso Felix


No semiárido brasileiro, a fonte de renda das populações rurais muitas vezes é escassa e os recursos naturais são explorados de maneira exagerada e pouco aproveitado, sobretudo madeira para lenha, o que gera desmatamento, desertificação e graves consequências para o aquecimento global, sem contar as inúmeras secas sucessivas que acometem a região em anos mais difíceis. Então, como utilizar o meio ambiente ao seu favor de maneira sustentável e garantir uma fonte de renda para o nordestino?


Nesta mesma região, a catanduva (Pityrocarpa moniliformis) se destaca entre as espécies arbóreas pelo fornecimento de grãos de pólen e néctar utilizadas por abelhas para fabricar mel, diga-se de passagem, um mel dourado de excelente qualidade e com propriedades químicas ainda pouco exploradas. Por isso, esta espécie poderia contribuir como uma fonte de renda, o que a torna essencialmente importante, de elevado potencial social, econômico e ecológico.


Diante da exploração da espécie e redução de suas populações nativas no Nordeste brasileiro, trabalhos voltados para a conservação e uso sustentável da catanduva se fazem necessários. Por isso, é essencial avaliar a diversidade genética da espécie com ferramentas acessíveis e de fácil reprodução. O artigo “Biometria de sementes de Pityrocarpa moniliformis utilizando imagens digitais: implicações para estudos de divergência genética” foi publicado para dar conhecimento à comunidade científica e repassá-lo para a sociedade em geral, com o objetivo futuro de manter populações nativas de catanduva e incentivar o plantio de indivíduos provenientes de material genético de qualidade, visto que isso é a base para prospectar o aumento da fonte de renda das populações locais a longo prazo e fixar o trabalhador rural no campo.

Foto: Francival Felix


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